sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Cartas de soldados da I Guerra são disponibilizadas on-line.

Historiadores digitalizaram documentos extraviados para que descendentes possam ter acesso às mensagens deixadas por seus familiares.
 
Barão Manfred von Richthofen saúda na frente funcionários com agentes do esquadrão de combate ( Hulton/Getty Images.
Milhares de cartas de soldados europeus que serviram na I Guerra Mundial foram digitalizadas e disponibilizadas na internet para que os descendentes dos combatentes, que nunca receberam os escritos, possam finalmente conhecer seus conteúdos.

Segundo o historiador Jon Cooksey, editor do jornal Stand To!, publicação da Western Front Association, associação que zela pela memória de soldados que lutaram na guerra entre 1914 e 1918, as tropas costumavam escrever cartas e testamentos e guardá-las junto a seus pertences, para que as mensagens pudessem ser entregues a seus familiares no caso de morrerem em combate.

No entanto, muitas dessas cartas foram censuradas e arquivadas, segundo reportagem do jornal inglês The Guardian. No total, cerca de 278 000 delas estão guardadas em um centro de segurança na cidade de Birmingham, na Inglaterra. Acredita-se que os textos foram barrados por relatarem detalhes da guerra, que o Exército não queria que fossem divulgados.

A partir desta quinta-feira, as cartas estarão disponíveis em um site do governo inglês, no qual os familiares podem digitar o nome do soldado, o ano de sua morte e, após encontrar a carta, pagar 6 libras para receber uma cópia dela.

Fonte: Veja.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Parabéns, bibliotecárias da BCUFPA!

Merece registro o empenho de três bibliotecários em busca de capacitação e qualificação, aprovadas em seleção para mestrado: Nelma Maria da Silva Maia de Lima, no mestrado em Ciências da Documentação e Informação da Universidade de Lisboa, Portugal, desde 2012; Aline Santiago Borges no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, na UFMG, 2013, e Suely Paraense Vidal, também no mestrado em Ciências da Documentação e Informação da Universidade de Lisboa, Portugal, recentemente aprovada aguarda a próxima chamada por questões de logística. A Direção, Chefias e equipe de trabalho parabenizam as três bibliotecárias vitoriosas, deseja sucesso e contam com o retorno promissor para o futuro da Biblioteca.

Inéditos de José Saramago chegam ao Brasil pela Editora da UFPA.


Acontece no dia 30 de agosto, às 18 horas, no Centro de Eventos Benedito Nunes da Universidade Federal do Pará, a sessão de lançamento de dois livros do escritor português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura 1998. “Da Estátua à Pedra e Discursos de Estocolmo” e “Democracia e Universidade”, inéditos no Brasil, serão lançados pela Editora da UFPA, em coedição com a Fundação José Saramago. A programação contará com palestra da jornalista Pilar del Río Sánchez, viúva do escritor e presidenta da Fundação José Saramago. A atriz Vera Barbosa lerá excertos de obras de Saramago, com participação de Áureo De Freitas, da Orquestra de Violoncelistas da Amazônia.

“Da Estátua à Pedra e Discursos de Estocolmo” reúne textos de José Saramago sobre a sua própria trajetória literária. O primeiro deles incorpora no título a alteração deixada pelo autor para a edição espanhola, “El Autor se Explica”, publicada em 2010 pela editorial Aguilar. Assim, na edição da ed.ufpa, de “A Estátua e a Pedra”, o texto passa a chamar-se “Da Estátua à Pedra”, como explica Pilar no prefácio da obra: “Ao revisar a tradução espanhola [José] adicionou à já gráfica imagem de A Estátua e a Pedra um elemento que tornaria mais compreensível ainda o sentido de suas palavras e de sua trajetória literária: Da Estátua à Pedra. No entanto, essa anotação feita de punho e letra se perdeu nos labirintos da comunicação virtual, e o livro, tanto na Espanha como depois em Portugal, saiu obedecendo ao modelo italiano. Foi necessário fazer uma busca nos arquivos para a edição brasileira... para encontrar, por fim, o título definitivo que o autor lhe dera. Agora sua intuição literária adquire plena compreensão”.

A metáfora escultórica define as duas grandes fases da produção de Saramago. A primeira delas, metaforizada pela estátua, se estende até o livro “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, metaforizada pela estátua, e seu termo encerra uma importante mudança de perspectiva no ofício do escritor, que então passa a se dedicar ao substrato da estátua, a pedra.

A primeira parte do livro traz os prefácios à edição italiana, assinados por Giancarlo Depretis, professor da Universidade de Turim, e por Luciana Stegagno Picchio, que foi professora da Universidade de Roma, bastante reconhecida por sua dedicação ao estudo das literaturas em língua portuguesa. A eles segue-se o texto de Saramago, “Da Estátua à Pedra”, resultante de uma conferência proferida na Universidade de Turim, em abril de 1998, como encerramento do colóquio “Dialogo sulla Cultura Portoghese: Letteratura-Musica-Storia”. Esta primeira parte conta ainda com o texto de Fernando Gómez Aguilera, autor do livro “A Consistência dos Sonhos – Cronobiografia”, sobre Saramago.

A Segunda Parte do livro é dedicada aos Discursos de Estocolmo, pronunciados por Saramago quando do recebimento do Prêmio Nobel de Literatura e à Autobiografia que os laureados apresentam à academia sueca. Temos aqui uma nova reflexão sobre sua trajetória literária, pontuada por episódios marcantes de sua vida, que remontam à infância junto de seus avós.

A reunião desses textos oferece não apenas o olhar do autor como ponto de partida para a consideração de cada um de seus livros e do conjunto de sua obra, mas também uma reflexão sobre questionamentos como a relação entre vida e literatura que, por mais abordadas que tenham sido pelos mais diversos escritores, não se esgotam justamente por sua diversidade. O livro traz ainda um apêndice fotográfico, com imagens de José Saramago em vários momentos de sua vida.

E foi em Lanzarote que a Editora da UFPA foi buscar inspiração para a ambientação do foyer do Centro de Eventos, onde o público poderá conferir uma exposição sobre o autor.

"Democracia e Universidade", por sua vez, conta com apresentação do reitor da UFPA, Carlos Maneschy, e traz ao leitor dois textos de José Saramago sobre democracia. O primeiro deles, a conferência "Democracia e Universidade", proferida na Universidade Complutense de Madri, em 2005, vem acompanhado do debate que teve lugar em seguida.

A partir da referência ao conto “Pierre Menard, autor do Quixote”, de Jorge Luis Borges, ressaltando a historicidade da linguagem, José Saramago procura desvendar um caminho de noções equívocas, que nos leva ao uso corrente de termos como “justiça”, “bondade”, “educação” e, por fim, “utopia”.

O debate, por sua vez, centra-se na problematização do termo utopia, que ocupa a parte final da conferência, opondo-o a ação e à tomada de posição para que nos tornemos agentes das necessárias transformações na sociedade.

O segundo texto se intitula “Verdade e Ilusão Democrática”. Trata-se, neste caso, de conferência lida em Santiago do Chile, em abril de 2003, no ciclo "Las Conferencias de la Moneda". A partir da Política de Aristóteles e suas considerações a respeito do lugar de pobres e ricos na democracia, passando pela experiência dos romanos, Saramago chega à nossa atual renúncia participativa, renovada a cada quatro anos pelo voto, semelhante ao que, no texto anterior, são as utopias e a renúncia do presente. Para o autor, o voto legitima um sistema que se diz democrático, mas que concentra seu poder na esfera econômica e em nenhum de seus níveis visa ao bem do povo a que representa.

Pré-venda e Preços promocionais - Para facilitar a aquisição pelo público, os livros “Da Estátua à Pedra e Discursos de Estocolmo” e “Democracia e Universidade” terão pré-venda a preços promocionais nos dias 27 e 28, na Livraria da Cidade Universitária, no Setor Básico da UFPA, próximo ao Restaurante Universitário. Os preços promocionais serão mantidos no dia 30, por ocasião da sessão de lançamento. Nesse dia, a partir das 16h, no foyer do Centro de Eventos Benedito Nunes, além dos lançamentos da ed.ufpa, estarão disponíveis para venda a obra completa de ficção de Saramago, editada no Brasil pela Companhia das Letras. A iniciativa integra uma política mais abrangente da ed.ufpa, que tem como objetivo ampliar o acesso da comunidade universitária e da comunidade externa às suas publicações e contribuir para o fortalecimento do hábito da leitura.

A sessão de lançamento dos livros “Da Estátua à Pedra e “Discursos de Estocolmo” e “Democracia e Universidade” conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFPA (Proex), da Academia Amazônia – UFPA, da Clínica Lobo, da Sol e da Saccaro.

XVI Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro – os livros “Da Estátua à Pedra e “Discursos de Estocolmo” e “Democracia e Universidade” serão a novidade no espaço da Editora da UFPA na XVI Bienal Internacional do Livro do Rio, que acontece de 29 de agosto a 8 de setembro de 2013. A ed.ufpa participa do evento associada a algumas das principais editoras universitárias do Brasil, que integram a Liga de Editoras Universitárias, LEU, uma associação nacional que reúne editoras e instituições públicas de ensino ou de pesquisa, vinculadas ou mantidas pelo Poder Público. A Liga é integrada pelas editoras da USP, UFMG, UFPA, UNIFESP, UNICAMP e UFSC.

Sobre o autor

José Saramago nasceu na aldeia portuguesa de Azinhaga, província do Ribatejo, em 16 de novembro de 1922. Filho e neto de camponeses, devido às dificuldades financeiras da família não pôde concluir os estudos secundários. Seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico. Foi também desenhista, funcionário público, editor e jornalista. Publicou seu primeiro livro, o romance Terra do Pecado, em 1947, tendo voltado a publicar apenas em 1966. A partir de 1976 passou a se dedicar apenas ao trabalho literário. Saramago nunca dissociou o ofício de escritor do papel de observador e crítico da sociedade de sua época, figurando entre os grandes autores da literatura contemporânea mundial.

Em 1995, recebeu o Prêmio Camões, e em 1998 tornou-se o primeiro escritor de língua portuguesa laureado com o prêmio Nobel de Literatura. Faleceu em 18 de junho de 2010, em sua casa, na ilha de Lanzarote, Espanha.

Serviço: Sessão de lançamento dos livros “Da Estátua à Pedra e “Discursos de Estocolmo” e “Democracia e Universidade”.

Palestra: “Saramago por Saramago”. Pilar del Río Sánchez - Presidenta da Fundação José Saramago.

Leitura de excertos de obras de Saramago pela atriz Vera Barbosa, com participação de Áureo De Freitas, da Orquestra de Violoncelistas da Amazônia.

Local: Centro de Eventos Benedito Nunes - Universidade Federal do Pará, Setor Básico. Rua Augusto Corrêa, 01.

Horário: 18h.

Entrada livre até o limite de lotação do auditório.

Preço de capa:

Da Estátua à Pedra e Discursos de Estocolmo: R$ 35,00.

Democracia e Universidade: R$ 30,00.

Preço de lançamento:

Da Estátua à Pedra e Discursos de Estocolmo: R$ 18,00.

Democracia e Universidade: R$ 15,00

Os preços de lançamento serão praticados apenas nos dias 27 e 28, na Livraria da Cidade Universitária (Guamá) e no dia 30 de agosto, a partir das 16h, no foyer do Centro de Eventos Benedito Nunes.

Texto: Laís Nunes. Assessoria de Comunicação da ed.ufpa.

Fotos:
Arquivo da Fundação José Saramago e acervo da ed.ufpa.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Criativo Editora lança três livros durante congresso na USP.

A Criativo Editora lançará três livros durante a segunda edição das Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos, o maior congresso da América Latina sobre assunto, que acontecerá na USP – Universidade de São Paulo até o próximo dia 23 de agosto.

Além do já noticiado Os Pioneiros no Estudo de Quadrinhos no Brasil, a editora tem mais duas obras voltadas à nona arte e à educação.

Intersecções Acadêmicas – Panorama das Primeiras Jornadas Internacionais de Histórias em Quadrinhos (formato 17 x 24 cm, 328 páginas, R$ 49,90) fala sobre o evento que aconteceu em 2011 e os assuntos discutidos. A organização é de Waldomiro Vergueiro, Paulo Ramos e Nobu Chinen. O livro traz textos de Akemi Ishihara Alessi, Carlos Hollanda, Celbi Pegoraro, Chantal Herskovic, Dennys Dikson, Diego Figueira, Edgar Franco, Eduardo Calil, Eliza Bachega Casadei, Fabrício Martins, Fernando Ventura, Gazy Andraus, Geisa Fernandes, Iuri Andréas Reblin, Laura Cristina Fernández, Lúcio Reis Filho, Márcio dos Santos Rodrigues, Marilda Queluz, Rafael Duarte Oliveira Venancio, Renata Garcia de Carvalho Leitão, Ricardo Jorge de Lucena Lucas, Ricardo Kozesinski, Sebastian Horacio Gago, Tarcísio Marques da Silva, Thomaz Pereira de Amorim Neto.

Já Histórias em Quadrinhos e Práticas Educativas (formato 21 x 28 cm, 112 páginas, R$ 39,90), sobre a produção de HQs e fanzines no ambiente educacional, conta com organização de Elydio dos Santos Neto e Marta Regina Paulo da Silva. Os textos são de Edgar Silveira Franco, Gabriel Lyra Chaves, Matheus Moura Silva, Henrique Magalhães, Edgar Guimarães, Gazy Andraus, Elydio dos Santos Neto, Marta Regina Paulo da Silva e Rafael Felix Pelvini.

 
 
Fonte: Universo HQ.

1010 maneiras de comprar sem dinheiro.

Uma iniciativa que começou como brincadeira no Dia do Livro quer fazer as pessoas repensarem no valor material que dão às coisas.

O dia do livro já foi comemorado (no dia 23 de abril), mas uma de suas iniciativas vale a atenção durante todo o ano. Ela surgiu na Espanha cerca de três anos atrás e tem o sugestivo nome de “1010 Ways To Buy A Book Without Money” (ou 1010 Maneiras de Comprar Um Livro Sem Dinheiro).

Divulgação.

O projeto propõe que o dinheiro seja trocado por ações mais ou menos complexas que façam bem à comunidade

A ideia é que, na data festiva, os livreiros e livrarias vendam seus produtos por ações que os clientes façam na hora. Cada livro ganha um “preço” como ligar para a mãe e declarar o amor por ela, fazer um moonwalk, convidar alguém para dançar na rua e até mesmo fazer algum desconhecido sorrir.

Mas a intenção do projeto, criado pela agência de publicidade Carlitos e Patricia, de Barcelona, não é promover a bizarrice ou fazer alguém passar vergonha. O objetivo é que todas as ações usadas como moeda de troca representem algo positivo para a sociedade. Há livros “caros”, por exemplo, que custam uma doação de sangue ou uma promessa de abandonar o cigarro.

A ideia já saiu de Barcelona. Neste ano, edições do evento aconteceram em diversas cidades do mundo, sempre com a intenção de incentivar a troca de ações por livros. A meta do projeto, contudo, é que outros objetos e serviços passem a ser “vendidos” da mesma forma. Assim, seria espalhada entre as pessoas a cultura do “buy without money” e elas poderiam repensar no valor (quase sempre material) que dão às coisas.
Fonte: Catraca Livre.

Tolstói rumo ao iPad e ao celular.

Da direta para a esquerda, os Tolstói: Fekla, Caterine, Ekaterina e Vladimir. A família veio ao Rio de Janeiro para participar da 23ª Conferência Geral do Icom Simone Marinho.

RIO - Se tudo sair como planejam os herdeiros do escritor russo Liev Tolstói (1828-1910), que passaram a semana no Rio, até o dia 9 de setembro estarão disponíveis na internet — totalmente de graça e para qualquer uso — os 90 volumes da obra completa do autor. No material, que vem sendo digitado e revisto dia após dia, desde junho, por uma equipe de 3.074 voluntários, estará, por exemplo, a íntegra em russo de obras-primas como “Cossacos” (1863), “Guerra e paz” (1865) e “Anna Karenina” (1878). Mas também estarão textos menos populares, como seus diários. A partir daí, tradutores do mundo todo terão acesso direto à produção do autor. Dos 90 volumes, 78 já estão prontos.

— A ideia é levar Liev para o celular, para o iPad — conta Fekla Tolstói, bisneta do autor e uma das coordenadoras do projeto, reunida com outros três descendentes do escritor numa vila de casas em Copacabana. — Queremos que os jovens deixem de ter medo de folhear obras extensas, que foram escritas há mais de 150 anos. Queremos que eles deem uma chance a Tolstói, porque, se o fizerem, verão que Liev contou histórias incríveis, sentimentos de verdade, que não podem se perder com o passar dos séculos.

Por trás da medida que busca levar Tolstói inteiro à internet e popularizá-lo entre a geração Twitter-Facebook, não há interesse financeiro. E não apenas pelo fato de a obra do escritor, morto em 1910, estar em domínio público. Mesmo antes disso, a família não poderia entrar em disputas por dinheiro. Em seu testamento, escrito em 1883, o autor russo foi claro: determinou que toda sua obra poderia ser copiada e republicada por quem quisesse, em qualquer lugar do planeta, sem a necessidade de pagar diretos autorais a ele ou a sua família.

— Cada (integrante da família) Tolstói tem sua própria profissão — enfatiza o jornalista Vladimir Tolstói, bisneto do autor. — O que Liev fez nos permite ser indivíduos únicos, nos permite crescer para além do fato de sermos descendentes dele. Sem a questão do dinheiro, nos mantemos unidos, em favor da memória de Liev.

‘Novas formas de empacotar o conteúdo’


Os quatro descendentes de Tolstói assumiram a responsabilidade de manter viva a memória do escritor e, além do projeto para internet, cuidam de museus dedicados a seu legado — por isso estiveram no Rio, para participar da 23ª Conferência Geral do Icom, evento que reuniu diretores de museus e curadores do mundo todo, nesta semana, na Cidade das Artes. A esposa de Vladimir, Ekaterina Tolstaya, é a atual dirigente do museu estatal Yasnaya Polyana, considerado o principal ponto turístico em torno da figura de Tolstói.

Situado a 120 quilômetros ao Sul de Moscou, no povoado de Tula, o museu é a casa onde o escritor morou por 60 anos e onde está enterrado. Num passeio pelo local, o visitante conhece os cômodos em que ele viveu, a louça que usou e as roupas que vestiu. Pode apreciar as pinturas e os desenhos que o inspiraram e até dar de cara com o peso de papel que segurou seus rascunhos. Lá, tudo pertenceu a Tolstói. Segundo Ekaterina, a instituição tem orçamento anual de 250 milhões de rublos (cerca de R$ 17 milhões), emprega 600 pessoas e recebe em média 200 mil visitantes por ano.

— O museu foi criado em 1910 por Sofia, a viúva de Liev. Depois, foi dirigido por Alexandra, uma de suas filhas. Em 1921, pouco após a Revolução Russa, mesmo nunca tendo concordado com o comunismo e com os bolcheviques, Alexandra teve que estatizar a instituição. Era uma questão de sobrevivência. Então, até hoje, somos um museu do governo — diz Ekaterina.

— Yasnaya Polyana significa campo ensolarado e é lá que os mais de 130 Tolstói se reúnem a cada dois anos — interrompe, sem pudor, Caterina Tolstói, trineta do autor e representante da geração mais jovem do clã.

Mas, além de Yasnaya Polyana, a família também cuida do Museu Liev Tolstói, que fica em Moscou e tem curadoria de Fekla. O espaço reúne todos os papéis do autor: manuscritos, cartas e diários. Segundo a curadora, seu público é essencialmente composto por pesquisadores.

Hoje, a família Tolstói tem ramificações no governo. Há um ano, Vladimir assumiu o cargo de consultor cultural do presidente Vladimir Putin. Há quatro, preside o comitê russo do Icom. E é partindo do conhecimento que acumulou nesses cargos que diz que, para conseguir apoio, os museus dedicados à memória de um artista devem apostar no envolvimento da sociedade:

— A primeira coisa a se fazer é montar um conselho composto por pessoas das mais diversas áreas que acreditem na importância da conservação. Quanto maior e mais heterogêneo o grupo, maior a pressão sobre o poder público.

— Mas também é fundamental encontrar novas formas de empacotar o mesmo conteúdo — acrescenta Fekla Tolstói. — Para mim, esse é o maior desafio que os herdeiros mundo afora têm pela frente: encontrar um canal de comunicação novo e capaz de falar de forma clara a cada nova geração.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/tolstoi-rumo-ao-ipad-ao-celular-9586168#ixzz2cZ6lI4YT

Fonte: O Globo.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Treinamentos Online ProQuest – Agosto 2013.

Se você perdeu algum dos cursos online da ProQuest, ebrary, RefWorks e Bowker, não se preocupe. Nossos webinars são gravados e podem ser assistidos a qualquer momento.
    
Aumente seus conhecimentos sobre bases de dados de pesquisa acadêmica, livros eletrônicos e outras ferramentas de pesquisa, assistindo aos nossos webinars – agora disponíveis também no YouTube!
   
Divulgue essa oportunidade aos colegas, professores e alunos de sua instituição.

          

        
Para assistir aos cursos online em português, a qualquer hora, clique nos links abaixo:
      
ProQuest
               
Introdução à Nova Plataforma ProQuest
Veja como a plataforma ProQuest auxilia os pesquisadores, proporcionando uma excelente experiência de busca e recuperação de informação.
    
Minha Pesquisa
Ter uma conta Minha Pesquisa na plataforma ProQuest permite armazenar e organizar estratégias de busca e referências, criar e gerenciar alertas de e-mail, RSS feeds, tags e listas compartilhadas.
       
Busca Avançada: Além da Caixa de Busca Básica
A plataforma ProQuest inclui várias opções de busca avançada para ajudá-lo a recuperar conteúdo relevante de forma rápida e efetiva.

           

         
ebrary          
           
ebrary - Busque, Encontre e Use ebooks
A ebrary dispõe de conteúdo acadêmico de alta qualidade, além das mais poderosas ferramentas para descobrir, usar e gerenciar ebooks.
     
ebrary Download - Como baixar e-livros na ebrary
Veja como a ebrary permite baixar capítulos e livros inteiros em formato PDF e/ou em dispositivos móveis para leitura off-line.

           


RefWorks
       
Minha Pesquisa e RefWorks: Perfeitos juntos!
RefWorks é uma ferramenta de gerenciamento de referências bibliográficas indispensável no apoio à produção de artigos e trabalhos acadêmicos, e funciona de forma sincronizada com sua conta Minha Pesquisa na plataforma ProQuest.

               

           
Bowker
    
Books In Print and Global Books in Print
Books In Print® combina a fonte mais confiável e autorizada de informação bibliográfica com ferramentas de busca e desenvolvimento de coleções que simplificam o descobrimento de livros e o processo de aquisição.

         

         
Conheça outros recursos de treinamento das bases de dados ProQuest, ebrary e RefWorks disponíveis no LibGuide: http://proquest.libguides.com/portugues.
  
Para ver a lista completa de cursos online, registrar-se ou assistir a outros cursos gravados, consulte nossa página em: http://www.proquest.com/go/webinars.
         

   
Agradecemos seu interesse pela ProQuest, ebrary, RefWorks e Bowker!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Portal Saiba Mais Sobre Biotecnologia ensina genética para estudantes e curiosos.

O Portal Saiba Mais sobre Biotecnologia oferece aulas gratuitas e conteúdo relevante sobre genética, transgênicos e biotecnologia. O material é didático e atinge o público geral, leigo ou não, estudantes, curiosos e interessados no assunto.

“A Genética é um assunto fascinante e aparece no quotidiano, seja através de matérias da mídia ou discussões, ou mesmo pela simples observação da diversidade da natureza e entre indivíduos, aguçando a curiosidade das pessoas, comenta o Prof. Samuel Goldenberg, Presidente da Sociedade Brasileira de Genética.”

No portal, os interessados que se inscreverem terão acesso a diversos conteúdos e poderão ter uma boa base em todos os assuntos.

A Genética está mais perto do que se imagina – muito além dos livros e matérias complicadas

Você sabia que filhos de pais “não-ruivos” podem ser ruivos?

Uma pessoa ruiva apresenta essa tonalidade dos cabelos graças a uma mutação genética. A ocorrência do rutilismo, característica genética responsável pela ocorrência de cabelos e pelos ruivos, dá-se por uma mutação genética no receptor melancortina-1 (MC1R), responsável pela produção da melanina. A alteração do gene faz com que seja produzida uma menor quantidade de eulamina (responsável pela coloração marrom ou preta) e uma quantidade elevada de feomelanina (cor vermelha ou alaranjada).

É possível que uma pessoa morena ou mesmo loira tenha o gene do rutilismo. Por se tratar de uma característica recessiva, um ruivo necessita ter ambos os genes recessivos. Sendo assim, pais “não-ruivos”, mas portadores do gene, podem gerar filhos ruivos.

“Dormir demais” pode ter causas genéticas

Longas noites de sono podem ser um sinal de que há algo errado com o “dorminhoco”, mas nem sempre são. Pessoas saudáveis que sentem necessidade de uma grande quantidade horas de sono podem ter características genéticas que as fazem precisar dormir mais do que outras. Causas genéticas representam 50% dos fatores que fazem as pessoas terem mais ou menos sono, enquanto os outros 50% se referem ao estilo de vida (prática de esportes, stress, alimentação, entre outros).

DNA pode ser identificado até 1 hora após o beijo

Um estudo realizado na Eslováquia convidou 12 casais a se beijarem por cerca de 2 minutos. Em seguida, foram recolhidas amostras de saliva das mulheres em intervalos de 5, 10, 30 e 60 minutos. Os resultados mostram que o DNA masculino estava presente e podia ser detectado até uma hora depois do beijo. Os resultados ajudam a demonstrar que é possível usar estes testes em prol da justiça e, possivelmente, poderá ser útil na investigação de delitos sexuais, e identificação de culpados.

Celulite tem causas genéticas

Alimentos muito gordurosos são motivos clássicos para o surgimento de celulites, mas especialistas afirmam que a herança genética pesa ainda mais. Dentre as características que podem ser herdadas está a produção de hormônios e hábitos alimentares, cruciais para o aparecimento ou não da celulite. No entanto, deve-se aproveitar da herança genética e cuidar do corpo para não desenvolvê-la, pois uma pessoa com pouca tendência, mas que tenha hábitos alimentares ruins e vida sedentária, pode apresentar o quadro da mesma forma.

SBG tem portal educativo sobre biotecnologia

Para aprender mais sobre alimentos biofortificados, animais, células-tronco, genética e biotecnologia e suas aplicações no presente e possibilidades no futuro, a SBG lançou o portal Saiba Mais Sobre Biotecnologia, com conteúdo online gratuito para estudantes, professores e àqueles que tiverem interesse e curiosidade em entender melhor o que é e quais são as aplicações possíveis para a manipulação genética.

O portal, que é uma importante ferramenta de apoio a estudantes e professores de Ensino Médio, cursinhos e universidades, é dividido em cinco áreas: biotecnologia, vegetais transgênicos, animais transgênicos, terapia gênica e células-tronco.

Qualquer um pode se inscrever. Basta acessar o site, cadastrar-se e começar a estudar. Acesse: http://saibamaisbiotec.com.br

Sobre a SBG

A Sociedade Brasileira de Genética (SBG) reúne, desde 1955, geneticistas brasileiros e todas as pessoas interessadas em assuntos relacionados à genética. É filiada à Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência e à International Genetics Federation (Federação Internacional de Genética). A SBG tem atualmente 1287 associados, entre professores, pesquisadores e profissionais ligados à centros de pesquisa, universidades, fundações e empresas. A entidade publica livros e edita duas revistas, assinadas pela elite da genética brasileira: Genetics and Molecular Biology, publicação científica internacional, e a Genética na Escola, voltada para professores de Ensino Médio e Superior. Para mais informações, acesse o site da SBG, inscreva-se e confira as novidades: www.sbg.org.br/
 
Fonte: SEGS.

Editora lança coleção gratuita de e-books.

Textos de Machado de Assis, João do Rio e outros podem ser lidos em celulares e tablets.

Conto de Lima Barreto é o primeiro título da coleção.

A editora carioca Mórula lançou uma coleção voltada para quem gosta de ler em todo lugar. A partir desta semana, a coleção Para Ler em Pé vai publicar contos e crônicas de autores brasileiros para serem lidos no celular ou no tablet. As publicações poderão ser baixadas gratuitamente.

A proposta da editora é estimular a leitura em novas plataformas, apostando na combinação de grandes autores e projeto gráfico para uma leitura agradável.

O primeiro texto, “Carta de um defunto rico”, de Lima Barreto, já está disponível para download .

De 15 em 15 dias, sempre às quartas-feiras, será possível fazer o download de um novo texto na loja virtual da livraria Cultura e da Kobo. Para as próximas edições, já estão previstos textos de Machado de Assis, João do Rio e Artur Azevedo, entre outros.

Fonte: Catraca Livre.