quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Get the most from your resources: February training classes.


Register now for live, online training. Sessions range from 30 minutes to one hour and include a presentation 
followed by questions and answers.
MORNING SESSIONSAFTERNOON SESSIONS
Web of Science: Citation Reporting and the h-Index
Wednesday, February 13
10:00 a.m., EST

Register >
Web of Science: Basic Search and NavigationThursday, February 14
2:00 p.m., EST

Register >
Introduction to ResearcherIDFriday, February 15
10:00 a.m., EST

Register >
EndNote Web for Web of Knowledge UsersTuesday, February 19
2:00 p.m., EST
Register >
Web of Knowledge: New Features UpdateTuesday, February 19
10:00 a.m., EST
Register >

Web of Knowledge: New Features UpdateWednesday, February 20
10:00 a.m., EST

Register >

Introduction to Data Citation IndexWednesday, February 27
10:00 a.m., EST

Register >





















1500 Spring Garden Street, Fourth Floor, Philadelphia, PA 19130 USA 
77 Hatton Garden, London EC1N 8JS, UK
Akasaka Park Building 19F, 5-2-20 Akasaka, Minato-ku,Tokyo,107-6119 Japan
18 Science Park Drive,Singapore 118229

Manual de Normalização e FICAT.

A Biblioteca Central da UFPA apresenta à comunidade universitária dois novos produtos: O Manual de Normalização, com orientações e recomendações para elaboração do trabalho acadêmico (TCC, Teses e Dissertações, Monografias de Especialização), baseado nas normas de Documentação da ABNT; e a Ficha Catalográfica on line, FICAT, sistema automático de geração de ficha catalográfica, revisada pela Biblioteca, para acrescentar o assunto e a classificação.

***

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO



O Manual de Normalização preenche a necessidade de padronizar a elaboração e apresentação gráfica dos trabalhos acadêmicos quanto ao uso dos elementos bibliográficos constantes nas páginas pre-textuais (folha de rosto, dedicatória, sumário etc.), nas textuais (citações no texto, notas de rodapé, legendas, ilustrações) e nas pós-textuais (referências bibliográficas, anexos etc.)

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FICHA CATALOGRÁFICA



A Ficha Catalográfica on line, FICAT, é um sistema desenvolvido pela equipe mista de bibliotecários, em parceria com os alunos bolsistas do curso de Ciências da Computação da UFPA. Ambos concretizaram a meta de trabalho da Biblioteca para atender a essa demanda. Basta preencher o formulário e anexar os documentos solicitados e, dentro de 72 horas de dias úteis, será devolvida. O serviço auxilia os alunos na geração de fichas catalográficas para teses e dissertações, que serão revisadas pelos bibliotecários do Sistema de Bibliotecas (SIBI/UFPA). A logo do FICAT disponibilizada no site da Biblioteca Central, dá acesso ao formulário.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Treinamento do Portal da CAPES no IFAC.

(Foto: Assessoria do IFAC)


A help desk do Portal de Periódicos da CAPES para a Região Norte, a bibliotecária da UFPA Carmecy Muniz, foi indicada para ministrar treinamento sobre o uso e funcionalidades do Portal. O treinamento acontece no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFAC), em Rio Branco, no Acre, de 27 a 29 de novembro de 2012.

É a primeira vez, em 10, que a representatividade da Biblioteca da UFPA se faz presente em eventos dessa natureza, realizado pela CAPES nas várias instituições do país, e que agora aconteceu na Amazônia. Essa ação confere prestígio e destaca o nosso papel de mediadores da informação, além de reconhecer o desempenho institucional e sua contribuição para o desenvolvimento científico regional. Confira a matéria na íntegra aqui.

A Biblioteca Central participou da criação do Portal de Periódicos em 2010 e, nessa ocasião, foi designada como help desk regional na pessoa da bibliotecária Albirene de Sousa Aires. Hoje são três as help desk, com a inclusão da bibliotecária Maria de Lourdes Cunha da Costa. Esse posto nos conforta e nos motiva a, cada vez mais, superar as vicissitudes que a função nos impõe.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Biblioteca Digital Alemã é inaugurada.


O objetivo da Biblioteca Digital Alemã (BDA) / Deutsche Digitale Bibliothek (DDB) é oferecer livre acesso ao patrimônio cultural e científico do país, em forma de milhões de livros, documentos, pinturas, esculturas, peças musicais, gravções sonoras, filmes entre outros. Desde o Verão de 2007, representantes dos governos federal, estaduais e municipais estão trabalhando para implementar a BDA, que já dispõe de mais de 5,6 milhões de objetos de 90 instituições.

"É a democratização real da arte e da cultura", resume o porta-voz do projeto, Hermann Parzinger.

Fonte: Pesquisa Mundi

sábado, 26 de janeiro de 2013

Feiras de livros mais conhecidas no mundo.

Olá, leitores do Burn Book. Em outubro, o Brasil será homenageado na Feira do Livro de Frankfurt, a mais importante do mundo. Em 2014, quem presta homenagem ao País é a Feira do Livro Infantil de Bolonha. Veja a lista das feiras de livros mais conhecidas no mundo.

Publicado no Universia Brasil.


A cada ano, diversas feiras de livros acontecem em várias cidades do mundo para apresentar escritores e novidades literárias, planejar os próximos lançamentos e até mesmo marcar tendências. Confira a seguir as feiras de livros mais conhecidas no mundo:

Feira do Livro de Frankfurt (Frankfurter Buchmesse)
A história de Frankfurt, na Alemanha, como referência editorial data do século 15 comJohannes Guttenberg e o nascimento da imprensa. A Feira do Livro de Frankfurt é a maior de todas as feiras de livro no mundo. Sua primeira edição foi em 1949.
O evento acontece sempre em outubro com mais de 7 mil expositores provenientes de 100 países e mais de 280 mil visitantes. Nomes de peso são convocados todos os anos, desde editoras, renomados escritores, agentes literários e até mesmo produtores de cinema de olho em possíveis adaptações. Todos vão a Frankfurt com as melhores ofertas.

Desde 1988, um país é convidado para apresentar a literatura nacional. Este ano, o Brasil será homenageado na Feira do Livro de Frankfurt. A edição de 2013 acontece entre os dias 9 e 13 de outubro.

Feira Internacional do Livro de Guadalaja (FIL)
A Feira Internacional do Livro de Guadalajara (FIL), no México, é sem a dúvida a mais importante do calendário editorial da língua espanhola. É também um grande festival cultural com música, cinema e teatro.

Fundada há 25 anos pela Universidad de Guadalajara, a FIL é o ponto de encontro de escritores de diferentes línguas de todos os continentes. A edição de 2013 acontecerá entre os dias 30 de novembro e 8 de dezembro.

Feira Internacional do Livro de Madri (Liber)
A Feira Internacional do Livro de Madri (Liber), na Espanha, é uma importante plataforma da indústria editorial em espanhol. É também o ponto de encontro para profissionais estabelecerem contatos e descobrir todas as possibilidades que os mercados emergentes internacionais oferecem a indústria do livro. Todos os anos se esperam mais de 12 mil visitantes e 500 expositores. Este ano, a Liber acontecerá entre os dias 2 e 4 outubro.


BookExpo America (BEA) A feira de livro BookExpo America (BEA) é a principal vitrine da indústria editorial dos Estados Unidos. O evento acontece nas cidades de Nova York, Washington, Los Angeles e Chicago. Independentemente da cidade, a BEA é parada obrigatória. Também é caracterizada pela presença de celebridade de Hollywood, que cada ano distribui autógrafos a um público que faz filas para conseguir um. A próxima edição da BEA acontece nos dias 29 e 30 de maio e 1º de junho em Nova York.

London Book Fair
Durante três dias de abril, os livros “invadem” a capital britânica. A London Book Fair é considerada um importante evento mundial. Seu lema é: Making words go further (Fazendo com que as palavras cheguem mais longe, em português). Este ano, o evento acontecerá nos dias 15, 16 e 17 de abril.

Feira do Livro Infantil de Bolonha
A cidade italiana é a anfitriã da mais importante feira do livro dedicada ao mercado editorial infantil. Lá, a alegria infantil não tem fim. Em 2013, a Feira do Livro Infantil de Bolonha acontecerá entre os dias 25 e 28 de março. Em 2014, o evento presta uma homenagem ao Brasil.

Feira Internacional do Livro em Santiago
Apresentada pela Câmara Chilena do Livro, a Feira Internacional do Livro em Santiago (FILSA) é o evento cultural mais importante do Chile. Durante 17 dias, um grande salão do Centro Cultural Estação Mapocho, localizado na antiga e charmosa estação que leva o mesmo nome, abre as suas portas para celebrar os livros e a leitura, em um país que se orgulha de ter dois Prêmios Nobel de Literatura. A primeira edição da FILSA aconteceu em 1980. O evento acontece em outubro. Para 2013, as datas ainda não foram divulgadas.

Feira do Livro de Buenos Aires
A Feira do Livro de Buenos Aires, na Argentina, é a feira de maior duração: acontece em quase três semanas. Em 2011, a capital argentina ganhou da UNESCO o título da capital mundial do livro. Este ano, o evento acontece entre os dias 25 de abril e 13 de maio.

Feira Internacional do Livro de Bogotá
A Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILB), na Colômbia, é também uma festa cultural para a família. É organizada pela Câmara do Livro Colombiana. As datas da edição 2013 não foram divulgadas, por enquanto.

Feira Internacional do Livro de Miami
Desde 1984, o mês de novembro recebe a Feira Internacional do Livro de Miami, nos Estados Unidos, com a presença de importantes autores e editoras. Acontece no Miami Dade College em parceria com aFlorida Center for the Literary Arts. Antigamente era conhecida por Books by the Bay (Os Livros na Baía). Em 2013, o evento acontecerá entre os dias 17 e 24 de novembro.

Latino Book & Family Festival
A Latino Book & Family Festival se transformou em um evento cultural e familiar para os hispânicos nos Estados Unidos. Desde 1997, o ator Edward James Olmos contribui com a divulgação dos livros e da cultura biligue em Los Angeles, Phoenix, Chicago e Houston. Por meio do programa Latino Literacy Now, Olmos defende que a leitura é um meio de superação. As datas da edição 2013 não foram divulgadas, por enquanto.

Feira do Livro de Los Angeles (LéaLA)
A Feira do Livro de Los Angeles (LéaLA), nos Estados Unidos, já configura entre as maiores feiras do livro em espanhol nos Estados Unidos. O evento é uma iniciativa da Universidade de Guadalajara, no México, e da FIL. Em 2013, o evento acontece entre os dias 17 e 19 de maio.

Fonte: Burnbook.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Site permite a leitura de clássicos em diversos idiomas.

Você pode ler obras de grandes mestres da literatura como Shakespeare, Dickens, Conrad e Wilde, online e totalmente Catraca Livre. A plataforma que possibilita isso é o 24symbols, um sistema de “leitura na nuvem” que possibilita você consultar os livros sem a necessidade de baixá-las.

Divulgação.

As obras disponíveis no site são em sua maioria do Project Gutenberg, que oferece para download mais de 30 mil títulos. No 24symbols, não é necessário baixar os livros para lê-los.

Entre os volumes disponíveis estão livros em holandês, italiano, inglês e espanhol. O único título disponível em português é a obra “Violação das Mulas”. Sua autora é portuguesa Maria O., de quem pouco se sabe a não ser que, segundo a editora, “tem mais de 20 anos” e “ainda está viva”.

Além do site, é possível baixar o aplicativo da plataforma para iPad. Basta acessar estelink, o download é Catraca Livre.

Fonte: Catracalivre.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Revista Brasileira de Pós-Graduação recebe artigos sobre Amazônia.

Publicada por Assessoria de Comunicação Social da Capes 
Quarta, 19 de Dezembro de 2012 14:23

A Revista Brasileira da Pós-Graduação (RBPG) recebe, até o dia 30 de abril, propostas de contribuições autorais para a edição especial "A Região Amazônica e a Pós-Graduação Brasileira". A previsão é de que a revista seja publicada em agosto de 2013.

A publicação destina-se a promover a o debate interdisciplinar relacionado a políticas, experiências e aspectos das pesquisas desenvolvidas nos programas de pós-graduação da Região Amazônica em prol do desenvolvimento, alinhados à promoção da ciência, tecnologia e inovação brasileira. Além da Amazônia, a RBPG produziu recentemente outras edições temáticas, sobre a articulação entre a pós-graduação e a educação básica, e sobre o Portal de Periódicos da Capes.

As propostas de contribuição para o número especial nas seções especificadas por este Edital deverão ser encaminhadas, conforme especificam as Normas para Colaboração da RBPG, para o e-mail rbpg@capes.gov.br

RBPG
Lançada em agosto de 2004, a revista é voltada à divulgação de estudos, experiências e debates sobre a pós-graduação, sua situação, desafios, políticas e programas. De periodicidade semestral, está estruturada em quatro seções: Estudos, Experiências, Debates e Documentos.

Com uma média de 8,5 mil a 10 mil acessos por trimestre, a revista firmou-se como um importante veículo para a disseminação de estudos e debates sobre a pós-graduação. A cada número, são tratados temas variados como características da formação pós-graduada em várias modalidades, política da pós-graduação, demandas da comunidade científica e ações das agências de fomento. A RBPG desempenha ainda o papel de instrumento privilegiado para o estudo de temas referentes à colaboração científica internacional.

A publicação é distribuída para todas as bibliotecas e vários centros de informação do país e do exterior, além de estar disponível na página da Capes.

(ACS/Capes)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

As Bibliotecas Diante dos eBooks – Muitas Perguntas.

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Esta excelente reflexão, sobre o impacto dos livros digitais na relação entre editoras e bibliotecas, foi escrita por Ludmila Pizarro*. Acompanhe:

Os congressos realizados pela CBL sobre publicações digitais têm sido uma oportunidade muito legal de renovar ideias. Insights, novas perspectivas, ideias que podem ser aproveitadas ou adaptadas. Um bom momento para reflexão. Em 2012, a minha atenção se dirigiu, particularmente, ao painel com a presença de um grupo de bibliotecárias que colocaram, competentemente, quais as suas expectativas sobre o mercado de livros e periódicos eletrônicos. Vale lembrar que essas profissionais representavam instituições de ensino com grande interesse em publicações de caráter científico, e talvez por isso, já habituadas na aquisição de material digital tanto livros em língua estrangeira como periódicos nacionais e internacionais.

Alguns pontos apresentados, entretanto, me causaram certa inquietação. Principalmente pelo fato de atuar profissionalmente em uma Editora que publica alguns periódicos de caráter científico. E de já termos alguma experiência no processo de passar do periódico impresso para o digital.
Periódicos

O mercado dos periódicos científicos sofreu (e está sofrendo) os impactos da digitalização, na minha percepção, de forma mais rápida e efetiva do que o mercado de livros. Com as bibliotecas eletrônicas dirigidas para artigos e periódicos científicos (como a Scielo, talvez a mais popular delas no Brasil), esse mercado ‘digitalizou-se’ mais rápido. A editora onde trabalho, por exemplo, mantém uma biblioteca digital em funcionamento desde 2008, com cerca de 20 periódicos (alguns com perfis mais profissionais e outros mais acadêmicos) e comercializada por meio de assinatura. A biblioteca digital representa hoje mais de 20% das nossas vendas de periódicos como um todo.

Além disso, é um mercado cheio de peculiaridades onde a atuação do MEC (através da CAPES e sua política de aferição de qualidade para periódicos científicos, conhecida como QUALLIS) é determinante na hora de um acadêmico enviar o seu artigo inédito para esse ou aquele periódico. Essa política é propositadamente centralizadora, fazendo com que periódicos tradicionais fiquem cada vez mais fortes e dificultando a consolidação das iniciativas independentes. Não que seja uma política equivocada, dentro dos objetivos do MEC ela é bastante coerente, mas para incluir e manter a iniciativa privada (como uma editora) nessa lógica não é simples.
Acervo perpétuo, continuidade das plataformas próprias

Com esse cenário apresentado, é possível agora pontuar algumas questões práticas que foram colocadas e que, se hoje já são uma realidade para editoras de publicações digitais, podem em breve, causar dúvidas àquelas que estão ensaiando sua entrada nesse mercado.

A primeira delas é a solicitação do acervo perpétuo. Para as bibliotecas trata-se de uma premissa simples, já que na assinatura convencional o exemplar físico do periódico sempre fará parte do seu acervo. No entanto, é necessário observar que no caso de uma plataforma própria da editora, a ‘manutenção’ daquele acervo é da empresa, não da biblioteca. Então como garantir essa manutenção sem prazo para terminar? Um exemplo para clarear a situação: uma biblioteca assina uma revista por 12 meses e recebe mensalmente 12 edições, ok. No ano seguinte não renova mais aquela assinatura e, portanto, não receberá mais novas edições. Porém, ela quer continuar acessando as 12 edições do ano anterior. Para oferecer isso, a editora deve manter uma equipe responsável pela plataforma, investimento em servidores, etc. É diferente de um livro ou um volume físico que a manutenção é responsabilidade da biblioteca. Se rasgar, se queimar, a editora não tem que fornecer outro. Pode-se argumentar que os novos assinantes cobrirão os custos dessa manutenção, mas seria justo? É uma situação que precisa ser bem estudada pelo mercado e requer atenção por parte das editoras.

Outro ponto é a continuidade ou não das plataformas próprias. Segundo apresentado no Congresso, as bibliotecas enfrentam uma dificuldade na gestão de várias plataformas, além de exigir que o usuário se adapte a interfaces diferentes algumas vezes para pesquisar um mesmo tema. Diante disso, a sugestão é que o conteúdo seja entregue de maneira compatível com a plataforma da biblioteca. Porém, as bibliotecas não têm, por enquanto, uma plataforma única e nem todos os clientes têm plataformas próprias (na verdade, só têm plataformas próprias as grandes bibliotecas). Para atender essa demanda, portanto, seria necessário desenvolver o mesmo conteúdo em vários formatos e ainda manter uma plataforma própria para atender os demais clientes. Claro que não estamos falando de nada impossível, ou muito difícil de fazer, correto? Correto, porém, mais uma vez, isso envolve custos, equipe, infra, softwares licenciados e tudo mais. As bibliotecas, o mercado, os players desse jogo estão dispostos a pagar para viabilizar isso tudo?
Pagamento por acesso?

Além dessas questões, que já perpassam a realidade das editoras, e que diante das exigências do mercado tentamos atender, surgiu um levantamento durante esse mesmo painel, sobre o pagamento, pelas bibliotecas, por acesso. A ideia é pagar apenas por aquilo que alguém quiser baixar e ler. Façamos uma comparação com o mundo físico. Você compra um livro, mas só paga quando e se for ler. Se ninguém ler, não é necessário pagar. Por outro lado, se o livro, periódico, ou artigo científico for acessado repetidas vezes, o recebimento acontece várias vezes também. O raciocínio é lógico, todavia, vale cautela quando falamos de publicações científicas. O interesse na leitura da produção científica é, por natureza, escasso (talvez um motivo que explique a importância para determinadas editoras de ter entre seus clientes as bibliotecas dos centros de conhecimento).

Para esclarecer, utilizemos como exemplo um periódico que reúne a vanguarda do pensamento em física quântica. Bem avaliado pelo Quallis/Capes, artigos de doutores no assunto brasileiros e estrangeiros, edição primorosa. Poderia faltar um periódico com essas características na biblioteca de uma faculdade de ciências exatas gabaritada, que visa atender alunos de graduação e pós-graduação em Física? Acredito que não. Imagine, porém, quantas pessoas terão conhecimento suficiente para ler, efetivamente, esse periódico. Faça um esforço ainda maior de imaginação e pense quando todos os artigos de uma única edição serão lidos e quantas pessoas serão necessárias para que isso aconteça. E agora imagine que a editora desse periódico terá seu retorno financeiro dessa forma: a cada leitura. Para complicar só mais um pouco, essa discussão ainda envolve a utilização da plataforma da biblioteca. Nesse caso, quem controlaria o número de acessos ao conteúdo? E os direitos autorais? Também seriam pagos de acordo com acessos/leituras?
É preciso compartilhar mais experiências

Algumas bibliotecas virtuais no mundo, é um fato, já vivem uma realidade semelhante. Porém, elas adotam o seguinte discurso: quanto mais, melhor, porque eu ganho na escala. O mercado editorial brasileiro pretende adotar esse formato? Qual o papel das editoras nesse modelo de negócios?

Resumindo a ópera, pergunto: é possível desenvolvermos uma política que leve em consideração toda a cadeia produtiva do livro ou periódico científico? Até que ponto o mercado está disposto a se adequar para viabilizar algumas publicações de ponta?

Reitero que o objetivo com essas colocações é, principalmente, apresentar um ponto de vista diverso e alguns questionamentos pessoais que podem, de alguma forma, enriquecer a discussão. Além de tudo, gostaria de também ouvir colegas, compartilhar experiências e, quem sabe, desse debate, estudar alternativas interessantes para vivenciarmos o que está por vir.

* Ludmila Pizarro é Gerente de marketing da Editora Fórum. Jornalista, especialista em comunicação empresarial e aluna da Fundação Dom Cabral na ênfase de negócios.

Aluno de ensino médio vai ter livro digital.

Ministério da Educação lança edital para a compra de material didático com versão para computadores a partir de 2015


Versão digital não substituirá a impressa; MEC vai comprar 80 milhões de livros para a rede pública de ensino.

FLÁVIA FOREQUE (DE BRASÍLIA)

A partir de 2015, o aluno do ensino médio da rede pública poderá acessar seu livro didático em um tablet ou computador e, ao clicar em uma gravura ou trecho da obra, será direcionado para um gráfico interativo ou um vídeo sobre o tema em estudo.

Essa possibilidade está prevista em edital lançado pelo MEC para compra de 80 milhões de livros para alunos do ensino médio.

É a primeira vez que o livro digital está previsto na compra de obras didáticas feita pela pasta. Isso não substituirá o livro impresso.

"Estamos comprando a obra multimídia. Ela é formada por um livro impresso e um livro digital, que reúne o mesmo conteúdo do impresso mais os objetos digitais integrados na mesma tela", disse Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

A editora que não tiver em seu catálogo a obra digital poderá inscrever apenas a versão impressa, além do PDF da obra didática.

A versão digital deve aumentar o valor da compra -em média, um livro do ensino médio tem um custo de R$ 8 para o governo federal.

Nesse edital também foi incluída pela primeira vez a previsão de compra de livros de arte. Outra novidade é a maior interação entre as diferentes disciplinas.

"O que está sendo pedido é que cada livro de uma determinada disciplina faça referências a outras disciplinas da mesma área de conhecimento e a outras áreas do conhecimento", disse Torino.

O ministro Aloizio Mercadante (Educação) defendeu o novo perfil do edital.

"É uma linguagem que vai, do nosso ponto de vista, estimular cada vez mais essa nova geração que está buscando os caminhos digitais para se comunicar", afirmou durante seminário com o norte-americano Salman Khan.

O educador ganhou destaque internacional com os milhões de acessos ao seu site de videoaulas gratuitas.

Mercadante disse que a pasta estuda reproduzir a experiência no ensino superior, gravando aulas e seminários nas universidades federais e disponibilizando na internet gratuitamente.

Educação na Terra e no espaço.

Nasa lança mais uma página voltada ao ensino de ciência. O portal reúne praticamente todo material para alunos e professores já produzido pela agência espacial.

Por: Thiago Camelo


Na nova página educacional da Nasa, o aluno tem acesso a vasto material produzido pela agência espacial. Um exemplo: uma série de aulas sobre magnetismo. (foto: Nasa)

Não sabemos se todo professor está a par dessa informação, então segue a dica: a Nasa tem um extenso programa voltado aos educadores. São vídeos, dicas, visitas marcadas (para as escolas norte-americanas) e manuais com passo a passo de diversas experiências.

Recentemente, a agência espacial lançou mais um serviço voltado aos educadores. Dessa vez, a iniciativa é totalmente on-line: o Nasa Wavelength – um site direcionado a estudantes e professores com informações sobre a Terra, o Sistema Solar e o universo.

A página é dividida por níveis de conteúdo que abrangem desde o ensino básico até o universitário. É possível encontrar informações sobre um tema específico – as pesquisas em Marte, por exemplo – ou mesmo um plano de aula inteiro sobre o clima na Terra.


No Nasa Wavelength já é possível 'pescar' material para aula sobre temas extremamente atuais, como a visita da sonda Curiosity a Marte. (foto: Nasa)

Para o ensino médio, há quase 700 conteúdos no ar. O professor tem o passo a passo, por exemplo, de uma aula sobre a diferença de temperatura entre a terra e o mar. Não apenas isso: ele tem em mãos o guia com as experiências necessárias para tornar a aula mais interessante e o custo por aluno do material adequado para a atividade.

Em outra aula, classificada como “educação informal” – ou seja, não é voltada para nenhum grau de ensino específico –, o usuário tem acesso a um jogo cujo tema são os mistérios do buraco negro.
Para o ensino médio, há quase 700 conteúdos no ar

Muitas vezes, outras ferramentas disponíveis na internet são necessárias para que a aula ocorra, entre as quais vídeos, áudios e textos de outros portais. É uma forma, defendem os criadores do Nasa Wavelength, de estimular a interatividade e interdisciplinaridade.

Em comunicado para a imprensa, Stephanie Stockman, uma das diretoras dos projetos de educação da agência espacial, disse que na página é possível encontrar praticamente todo material voltado para educação produzido pela Nasa. Além disso, completa Stockman, há no site espaço para os usuários solicitarem mudanças no conteúdo didático existente e também sugerirem novas aulas.

Única objeção: é necessário saber inglês para usar todas as ferramentas disponíveis no portal. Mas vale a pena!

Concurso premia contos sobre a relação com a leitura em braile.

A Fundação Dorina Nowill para Cegos, que disponibiliza livros em formato acessível para as pessoas com deficiência visual, promove o concurso Descreviver. Para participar, basta escrever um conto de até duas páginas com o tema “O Braille e Eu” narrando a sua relação com o sistema de leitura. Podem concorrer pessoas com e sem deficiência visual e, no caso de textos escritos em baile, o tamanho exigido é de duas a quatro páginas.

Os três primeiros selecionados terão suas histórias gravadas e divulgadas na Revista Falada. Os ganhadores receberão ainda um cd com as gravações e o primeiro colocado leva também a Coleção Diferenças, que é composta por cinco livros infantis que abordam diferentes deficiências, impressos em tinta e braille e com ilustrações em relevo.

É possível enviar os contos até 25 de fevereiro pelo e-mail concursocultural@fundacaodorina.org.br ou pelo correio. O resultado será divulgado em 11 de março no site da Fundação Dorina.

Serviço
Endereço para envio por correio: Centro de Memória Dorina Nowill – Rua Doutor Diogo de Faria, 558 – Vila Clementino – São Paulo/SP CEP: 04037-001
Informações: centrodememoria@fundacaodorina.org.br ou pelo telefone (11) 5087-0955.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Biblioteca Nacional lança editais para autores e criadores negros.


A Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MInC) lança nesta terça-feira, dia 20/11, três editais voltados para criadores e escritores negros. Os editais fazem parte do projeto do Ministério da Cultura (MinC) e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) de valorização e fomento de produtores, criadores e escritores negros. O lançamento dos editais faz parte da celebração do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

Os objetivos dos editais são formar novos escritores, elevar o número de pesquisadores negros e de publicações de autores negros e incentivar pontos de leitura de cultura negra em todo o país de forma a se estabelecer novo paradigma em todas as linguagens apoiadas pelo MinC, com a participação efetiva da população negra brasileira.

O primeiro edital tem como objetivo a seleção de 01 projeto que implante 27 pontos de leitura e desenvolva atividades de mediação de leitura, criação literária, publicação, seleção de acervo e pesquisa que tratem de ações voltadas para a preservação da Cultura Negra e ações afirmativas de combate ao racismo no país.

O segundo edital selecionará até 23 projetos para concessão de bolsas, propostos por pesquisadores e pesquisadoras negras, visando incentivar a produção de trabalhos originais, em território brasileiro, em qualquer uma das áreas e subáreas do conhecimento definidas pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

O terceiro edital visa a formação de parcerias para o desenvolvimento de projetos editoriais sob a forma de coedição, a fim de produzir publicações de autores brasileiros negros, na forma de livros, em meio impresso e/ou digital, com o propósito de divulgar, valorizar, apoiar e ampliar a cultura brasileira dos afrodescendentes.

Veja aqui o Edital de Pontos de Leitura

Veja aqui o Edital de Apoio a Pesquisadores Negros

Veja aqui o Edital de Apoio à Coedição de Livros de Autores Negros.

"Plantas Raras do Brasil".

A Universidade Estadual de Feira de Santana e a Conservação Internacional publicaram o livro “Plantas Raras do Brasil", com a colaboração de 170 cientistas de 55 instituições. Para fazer o download do livro, clique aqui.



( Via ICMBio)

Revista de Letras da Unesp de São José do Rio Preto aceita artigos de graduandos.

Do Portal da Unesp

 

Publicação científica acadêmica do curso de licenciatura em Letras da Unesp de São José do Rio Preto, a Revista Mosaico está com o prazo aberto para envio de artigos até 31 de março.

A revista, iniciada em 2003, hoje já conta com 11 volumes publicados. Nela, os alunos de graduação, de quaisquer Institutos de Ensino Superior, podem publicar seus trabalhos na forma de artigos científicos. É uma publicação oficial, com registro no ISSN.

A Comissão Editorial, que também é formada por alunos de graduação em Letras, é a responsável pela organização deste trabalho, pela diagramação dos textos, por providenciar as verbas e por encaminhar o trabalho para impressão e promover cerimônia de lançamento.

A publicação conta com o corpo de pareceristas e docentes das áreas afins do curso, que emitem parecer após a análise do texto, permitindo ou não sua publicação. Para tanto, conta-se com a ética dos alunos que compõem a Comissão Editorial, que se compromentem em manter em segredo a identificação do parecerista para o autor do trabalho e vice-versa.

A revista conta com apoio da Faperp – Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de São José do Rio Preto, SP, e dos Departamentos da Unesp de São José do Rio Preto responsáveis pelo curso de Letras, bem como da Direção, que fornecem a verba necessária para a concretização do trabalho.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Universitários produzem HQs para aprender biologia.

Por Vagner de Alencar, do Porvir.

Tudo começou com uma atividade despretensiosa de um professor: procurar, recortar, xerocar e colar imagens e textos para que os alunos pudessem aprender conceitos de biologia. O exercício ganhou uma dimensão maior e as atividades acabaram se tornando o primeiro passo para o surgimento da GIBIOzine, uma revista em quadrinhos produzida semestralmente por estudantes de biologia da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), campus Sorocaba, em São Paulo. O recorta-e-cola ficou no passado. Hoje, os HQs, criados e ilustrados pelos universitários ajudam a divulgar conhecimentos acadêmicos de maneira divertida e acessível, ganhando até formatos 3D. A publicação também expandiu para além dos muros da faculdade e passou a contar com a colaboração de alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas locais e de colaboradores de todo o país.

A GIBIOzine, que é uma revista no formato fanzine – tipo feito por “fãs” e produzida sem fins comerciais – , acabou se tornando um projeto de extensão universitária, é impressa na gráfica da faculdade e também oferecida no site do projeto. Além disso, passou a ser indexada com o ISSN (Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas, sigla internacional de International Standard Serial Number), registro que identifica e individualiza as publicações seriadas.

De acordo com Hylio Lagana, professor adjunto da UFSCar, e idealizador da iniciativa, a produção de HQs surgiu, principalmente, “como uma maneira divertida de divulgar os conteúdos científicos praticados pelos estudantes, tirando o rigor conceitual acadêmico, para apresentá-los com uma linguagem de fácil compreensão”. Para isso, os universitários (veteranos e novatos) têm liberdade total de criar histórias, que muitas vezes são contadas em forma de fábulas, como na edição Giobiografias – árvore giobiológica. Na publicação, os insetos ganharam voz para contar a biografia de cientistas famosos, professores e biólogos brasileiros.

É o caso da história A Herança de Morgan, em que os mosquitos conversam sobre os estudos do geneticista Tomas Hunt Morgan. A partir das teorias desenvolvidas por Gregor Mendel – considerado o pai da genética–, Morgan decidiu testar a hereditariedade dos animais. Já na revistinha As abelhas de Warnick Kerr, as abelhas dialogam sobre o brasileiro Warnick Kerr, engenheiro agrônomo que estudou a chegada das abelhas africanas ao Brasil e o gene CSD, que, segundo suas pesquisas, é essencial na determinação sexual dos zangões.

Os primeiros exemplares nasceram em 2007 e foram avançando editorialmente ao longo dos anos. Hoje, a revista é produzida com a colaboração de universitários de diferentes regiões do país, como São João Del Rey e Uberlândia, em Minas Gerais, Goiânia e Rio de Janeiro. Além disso, as edições não se restringem apenas à biologia. Outras duas revistas já foram dedicadas à pedagogia e à diversidade. “Hoje, fazemos tudo on-line, com a mais avançada tecnologia”, afirma Lagana. A tecnologia tem permitido, inclusive, a criação de ousadas edições tridimensionais. Uma delas, com estereogramas (técnica de ilusão de ótica) na capa e no verso, e com efeito “papel de parede” no miolo, permitem visualizar os desenhos em formato 3D.

HQs no ensino fundamental

Segundo Lagana, os avanços editorais também marcaram o início de uma cooperação internacional. Em outra publicação, que expos a prática de educação ambiental e a conservação de carnívoros, participaram dois biólogos argentinos, que levaram exemplares ao país de origem.Nessa edição tridimensional, diferentemente das demais publicações confeccionadas por universitários, foram os estudantes da escola estadual José Odin de Arruda, em Sorocaba, os responsáveis pelos HQs. A produção contou com a parceria entre os alunos da UFSCar e os professores do colégio. Juntos, optaram pela água como tema central da revista, que teve o Hagar, o horrível, criado pelo cartunista Dik Brownie, como personagem principal para a série de histórias.

No Brasil, alguns professores adotaram os HQs em sala de aula. É o caso de Poliana Oliveira, ex-estudante de pedagogia da Unesp (Universidade Estadual Paulista), que durante sua graduação, em 2009, usou as histórias em quadrinhos com seus alunos de 3o ano do ensino fundamental de uma escola pública de Sorocaba. O resultado do uso dos HQs também foi apresentado em seu TCC (trabalho de conclusão de curso), que verificou como a série de histórias podem ser recursos pedagógicos eficazes na interpretação de textual das crianças. “Os HQs são ótimos para serem trabalhados na sala de aula, as crianças ficam mais interessadas a produzir, compreendem com mais facilidade os temas estudados e melhoram a capacidade de interpretação textual”, afirma.

Fonte: Portal Aprendiz.

Como ler e analisar um clássico da literatura.

Você consegue analisar um texto literário? Confira 10 dicas para fazer isso bem e aproveitar melhor a sua leitura



Crédito: Shutterstock.com

Comparar o texto literário que está lendo com outros do mesmo autor ajuda a determinar se houve alguma evolução


Ler uma obra literária é formidável. Os textos literários têm, em geral, o objetivo de emocionar o leitor, e para isso exploram a linguagem conotativa ou poética.

Confira a seguir 10 dicas para aproveitar melhor a sua leitura. Aproveite e baixe mais de 1.000 livros grátis disponibilizados pela Universia Brasil. Há clássicos da literatura como Fernando Pessoa, Machados de Assis, Shakespeare, entre outros.

Como ler um texto literário: 1. Não se irrite com facilidadeA dica é ler com curiosidade e expectativas razoáveis. Não é importante entender cada palavra da obra. A literatura vai além dos vocabulários.

Como ler um texto literário: 2. Escolha a melhor ediçãoBusque a edição do livro que tenha uma boa introdução, ou seja, a mais fácil de entender. Boas introduções explicam o contexto histórico, os fatos mais importantes da obra, a vida do autor, a estrutura, o estilo e muito mais.

Como ler um texto literário: 3. Não interrompa a leitura para buscar palavras no dicionárioApenas faça isso se a palavra em questão apareça muitas vezes na obra, ou se não conhecer o seu significado impede você de entender o texto.

Como ler um texto literário: 4. Faça anotaçõesFazer anotações ajuda muito, especialmente quando a obra tem muitos personagens (exemplo: Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez). Você pode simplesmente anotar as coisas que mais chamam a sua atenção. Outra dica é fazer um resumo ao final de cada capítulo. Alguns textos literários não têm uma narrativa linear. É o caso da poesia. Nem sempre há uma história com começo e fim.

Como ler um texto literário: 5. Identifique os temasGeralmente, há temas e subtemas. É preciso identificá-los.

Como ler um texto literário: 6. Analise os personagens e o narradorQuem é o protagonista da obra? Às vezes, o autor dedica muito tempo a descrever os personagens. Além disso, é preciso determinar também quem é o narrador. Provavelmente, o narrador é um dos personagens, mas também pode ser apenas uma voz onipresente.

Como ler um texto literário: 7. Preste atenção em como a história é narradaNão fique atento a descobrir apenas quem é o narrador da história. Tente entender também como essa história é narrada. Note se a narração é linear, ou seja, se conta os fatos em ordem cronológica.

Como ler um texto literário: 8. Preste atenção ao estilo de linguagemÉ uma linguagem coloquial ou formal? Existe alguma conexão entre o argumento e o estilo? Você deve notar, por exemplo, se há muita descrição ou uso de metáforas no texto.

Como ler um texto literário: 9. Considere o contexto históricoÉ importante considerar a situação política, econômica e social em que a obra foi escrita, assim como os movimentos culturais vigentes da época.



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Como ler um texto literário: 10. Compare o texto com outros do mesmo autorComparar o texto literário que está lendo com outros do mesmo autor ajuda a determinar se houve alguma evolução. Ajuda a entender se o texto se encaixa em algum movimento literário.

Principais universidades argentinas disponibilizam acervo para consulta online.

Faculdades e centros de pesquisa do país vizinho reúnem grande parte dos seus acervos digitalizados em mídias de vários formatos. Produzidos por diversas unidades acadêmicas, são documentos que atendem a diferentes áreas do saber.

O banco de dados da tradicional Universidade Nacional de Córdoba, por exemplo, oferece uma grande diversidade de disciplinas. Entre os destaques está uma cátedra interdisciplinar voltada ao estudo da obra do escritor José Saramago. Abrigada na faculdade de Filosofia e Humanidades, tem por objetivo estudar a dimensão ético-política na obra do autor, além de pesquisar fatos e procedimentos interpretativos de seu legado.

Além disso, o internauta tem acesso a coleções e livros digitais, periódicos, memorandos, teses e artigos, incluindo, por exemplo, publicações do museu de antropologia, do centro de documentação e preservação audiovisual e do centro de estudos superiores de filosofia da ciência e educação

Para educadores, um dos bancos de dados mais relevante é a Memória Acadêmica da Faculdade de Humanidades e Ciências da Educação do Servicio de Difusión de La Creación Intelectual, da Universidade Nacional de La Plata. Nele estão documentos gerados por alunos, como teses e dissertações, por professores, como seminários e apresentações em congressos, além dos planos de estudo em carreiras de graduação e pós, divulgados pelos seus respectivos departamentos.

Outra fonte de pesquisa é a biblioteca digital da Universidade Nacional de Rosário, cidade situada na província de Santa Fé, ao norte do país. A universidade conta com centros de estudo voltados a investigações acadêmicas específicas, como “antropologia em contextos urbanos”, “estudos para o desenvolvimento”, “documentação educativa”, “produção fotográfica atual”, entre outros.

Bibliotech, a biblioteca sem livros.

Por Vinicius Felix.

Primeira biblioteca pública só com livros digitais nos EUA lembrará uma Apple Store.




SÃO PAULO – Uma biblioteca pública totalmente digitalizada, sem nenhum livro físico. Essa ideia será colocada em prática pela primeira vez em breve nos Estados Unidos, no condado de Bexar, no Texas.

Nelson Wolff, juiz responsável pela ideia, declarou ao site My San Antonio que a biblioteca planejada terá a aparência de uma loja da Apple.

A ideia deve se concretizar no segundo semestre. A intenção, de acordo com Wolff, não é substituir as bibliotecas tradicionais, mas criar um suporte a elas e atender locais carentes de livros na cidade.

A biblioteca digitalizada, chamada BiblioTech, deverá ter diversas unidades pela cidade, aproveitando prédios que já são propriedade da prefeitura. A primeira unidade terá investimento inicial de US$ 25 mil para um catálogo de 10 mil livros e cerca de 100 e-readers para empréstimo.

Ainda segundo o My San Antonio, não é a primeira que vez que tentam realizar uma biblioteca sem livros físicos nos EUA. Na Califórnia, o projeto foi abandonado sob protestos. Já no Arizona, a biblioteca durou cinco anos sem livros, mas eles acabaram sendo acrescentados posteriormente por exigência dos frequentadores.

Fonte: Blog Estadão.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação - Ano 2013.



Já está disponível a edição número 1, volume 11, ano 2013, da Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação. Para ter acesso ao conteúdo, clique aqui.

Portal de Periódicos da Capes lançou o acesso aos ebooks em português da editora Elsevier.

Clique aqui para acessar os ebooks.

Os ebooks estão distribuídos nas seguintes áreas do conhecimento: Agricultura e Ciências Biológicas, Bioquímica, Genética e Biologia Molecular, Ciência da Computação, Ciência da Terra e Planetária, Ciência dos Materiais, Ciências Farmacêuticas, Física e Astronomia, Imunologia e Microbiologia, Matemática, Medicina e Odontologia, Neurociência, Psicologia, Química, Veterinária. Dispõe também de enciclopédias, livros texto e livros em português.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Desafio 2013: organização digital.

Onde estará aquele PDF que, no semestre passado, você salvou para ler ‘depois’?
Infinitos arquivos, múltiplas pastas, tranqueiras mil. Sejamos francos: a vida digital pode facilmente se tornar um irresoluto caos.

O fato é que, mesmo sufocados pela avalanche informacional que nos cerca, somos constantemente engolidos pelos sedutores mares da web. E o resultado não poderia ser outro: dezenas ou mesmo centenas de arquivos espalhados pelo disco rígido.
Esse é um drama comum para os usuários da rede. E os cientistas não estão isentos desse tumulto organizacional. Pensando nisso, um time de desenvolvedores bolou um aplicativo, específico para acadêmicos, que promete botar ordem na casa. Trata-se do



A ideia é tão simples quanto interessante: o programa rastreia seu disco rígido e traz à tona todos os PDFs que você guarda. Uma vez encontrados, eles são automaticamente dispostos em um sistema único de visualização – otimizando a leitura e proporcionando, em uma interface agradável, um panorama geral dos arquivos.

O grande lance – e agora, sim, temos um atributo de notável apelo – é que o ReadCube foi desenhado especificamente para a leitura de artigos científicos. Isso significa que ele reconhece automaticamente um paper – desde que ele esteja indexado nas bases de dados integradas ao aplicativo – e, em poucos segundos, é capaz de localizar o periódico ou o repositório a que cada documento pertence.
E mais: as referências bibliográficas de seu velho e bom PDF ganharão vida. O aplicativo as identifica e, como num passe de mágica, as transforma em hyperlinks. Assim, o leitor poderá, sem enveredar pelas distrações típicas do mundo virtual, surfar pelos diferentes artigos científicos que embasam a referida publicação.

Exatamente por isso os desenvolvedores definem o ReadCube como um “reference manager”, isto é, um “gerenciador de referências”.

Mas suas funções vão além: caixas de comentário e simulação de caneta marca-texto podem ser ferramentas úteis para conduzir a leitura da maneira mais proveitosa possível.

Para saber mais leia na íntegra o artigo da Ciência Hoje.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Acervo digital do Museu de Imigração.

O acervo digital do Museu da Imigração do Estado de São Paulo é um baú de preciosidades. São mais de 250 mil imagens digitalizadas que revelam a história da imigração no Estado de São Paulo e no Brasil. Estão disponíveis também as listas de bordo dos navios de imigrantes que ancoraram no Porto de Santos entre 1888 e 1973.

Um banco de dados online integra o acervo digital do museu e documentos pertencentes ao Arquivo Público do Estado de São Paulo. São mais de 247 mil páginas para consulta e download gratuito. Há documentos como listas com os nomes dos imigrantes embarcados, principalmente em portos europeus, com desembarque previsto no Porto de Santos.

Pesquisadores, estudantes, descendentes de imigrantes e demais interessados podem consultar o acervo no site do Museu da Imigração. A busca pode ser feita por critérios como o nome do navio, um determinado intervalo de anos ou a data precisa do desembarque em Santos. A ferramenta de pesquisa possibilita buscas específicas entre as categorias do acervo.

Dentre os materiais disponíveis estão jornais, cartas de chamada, listas de bordo, cartografias, registros de matrículas, registros de despesas de transportes e um banco de imagens.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Que tal ler mais rápido?

Diferente do que muita gente pensa,

· A leitura não é linear
· A verdadeira leitura não é feita palavra por palavra
· A leitura pode ser rápida e divertida – quanto mais rápida, mais excitante
· As técnicas de leitura rápida aumentam a compreensão

Preparando-se para a leitura

Primeiro passo: Livre-se de qualquer coisa que te distraia – àqueles que gostam de ouvir música enquanto estudam, podem ouvir, mas essa é a maneira errada. Você pode gostar mais, mas não terá melhor rendimento. Qualquer coisa que possa ocupar sua mente diminuirá sua concentração – mesmo ocupando sua mente em background.

Segundo passo: Pergunte-se: Qual é meu propósito? Por que você está lendo? É um clássico ou ficção? Está estudando e precisa estar por dentro do assunto? Fará alguma prova ou teste? Ou está apenas pesquisando algo para ter novas idéias? Ou precisa escrever um review? Antes de abrir o livro, analise o propósito da leitura. Isso determinará como será sua leitura.

Terceiro passo: Faça uma pré-leitura de aproximadamente 10 minutos. Tente ler dessa maneira, caso nunca tenha o feito. Veja o livro inteiro, página por página, todos os sumários, diagramas e todas os títulos de sessões. Você encontrará um capítulo-chave. Alguns escritores dizem (em off, claro) “Um livro é simplesmente um ótimo capítulo com uma dúzia de outros capítulos para encher”. Se for o caso, encontre esse capítulo!

Quarto passo: Leia o capítulo-chave. Comece usando as técnicas de leitura rápida mencionadas abaixo para ler o esse capítulo. Você não é obrigado a esperar ler todos os capítulos antes desse. É como comer a cobertura antes do sorvete. Leia-o e entenda a idéia principal antes de começar!

Técnicas de leitura rápida
1. Aumente sua velocidade de leitura a um nível confortável
2. Veja o livro como minérios, e não somente como ouro
3. Não fale as palavras, mesmo que em voz baixa – simplesmente leia-as
4. Acompanhe o texto com seu dedo
5. Não fique relendo palavras que passaram despercebidas – trate o livro como um filme
6. Use sua visão periférica
7. Aprenda a ler as palavras-chave (40 a 60% das palavras de uma páginas não são críticas nem importantes)
8. Faça uma leitura contínua, com no máximo 3 a 4 ‘paradas’ em cada linha
9. Faça pausas durante a leitura. Estipule metas (100 páginas em 1 hora, por exemplo) e recompense-se caso atinja-as
10. Determine um tempo para a leitura total. Crie metas cada vez mais altas, para aumentar sua velocidade

International Children’s Digital Library Foundation.

A missão do International Children’s Digital Library Foundation (ICDL Foundation) é apoiar as crianças do mundo em se tornarem membros efetivos da comunidade global e que apresentem tolerância e respeito pelas diferentes culturas, línguas e idéias.

sábado, 5 de janeiro de 2013

USP negociará com revistas científicas acesso aberto às suas pesquisas.

Artigos que descrevem os estudos dos cientistas da Universidade de São Paulo serão publicados em biblioteca digital.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) que publicam artigos em revistas científicas devem passar a negociar com as editoras contratos que permitam que o material fique disponível gratuitamente em uma página da instituição. Hoje, muitas vezes instituições públicas financiam pesquisas e, quando os resultados são publicados, as próprias universidades têm de pagar para acessá-los.

A determinação do reitor João Grandino Rodas foi oficializada com a resolução n.º 6.444, publicada em 22 de outubro. As pesquisas serão publicadas na Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP (BDPI), recém-inaugurada (www.producao.usp.br). A iniciativa faz parte de um movimento global pelo acesso aberto à ciência. Unesp e Unicamp planejam estratégia semelhante e outras, como a Universidade de Brasília (UnB) e as federais de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), já têm seus repositórios, como são chamadas essas bibliotecas online.

Segundo a diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (Sibi), Sueli Mara Soares Pinto Ferreira, a decisão já vinha sendo discutida havia alguns anos. "Dessa forma, a USP dá um retorno maior, trazendo para a sociedade o que ela investiu e, ao mesmo tempo, aumentando a visibilidade do que é produzido."
Tudo o que é publicado na nova biblioteca digital, que já tem 30 mil registros, aparece no Google Acadêmico. "Quanto maior a presença na internet, maior a visibilidade da universidade e sua posição nos rankings. Com tanta tecnologia, há rankings que medem a presença dos estudos nas redes sociais, por exemplo", diz Sueli. Entra na BDPI toda a produção acadêmica, exceto teses e dissertações, que já vinham sendo publicadas em acesso aberto em teses.usp.br.

O Instituto Brasileiro de Informação de Ciência e Tecnologia (IBICT) tem projeto para fornecer kits tecnológicos para universidades desenvolverem suas bibliotecas digitais. A USP foi uma das contempladas. Em três anos, foram implementados 39 repositórios institucionais. "Nossa ideia é estender essa ação para todas as universidades brasileiras", diz Bianca Amaro, coordenadora do Laboratório de Tecnologia da Informação do IBICT.

Unesp e Unicamp começam o processo de abrir o acesso às suas pesquisas em projeto com a USP e com a Fapesp. A meta é que a publicação comece em 2014. "Temos responsabilidade de liderar esse movimento no Brasil", diz o pró-reitor de Pesquisa da Unicamp, Ronaldo Aloise Pilli. "Pretendemos que gradativamente essa cultura se implemente e, quando o pesquisador for escolher uma revista, a recomendação seria optar por aquela que permita o acesso aberto."Pilli pondera que os cientistas não deixarão de publicar em revistas importantes, caso não deem acesso aberto, "para que algo maior não seja sacrificado".

Segundo Flávia Maria Bastos, coordenadora-geral das bibliotecas da Unesp, a instituição já começou o levantamento dos trabalhos científicos produzidos a partir de 2010 para a publicação em livre acesso. Ela observa que, na situação atual, "a universidade não tem direito de armazenar sua própria produção científica e depende da autorização das editoras para dar visibilidade à sua produção".

A pesquisadora Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), observa que a pressão pelo acesso livre não deve ser feita por pesquisadores isolados, mas por grandes representações, como a própria SBPC e sua similar americana, a American Association for the Advancement of Science (AAAS). Ela destaca que, no Brasil, o acesso às publicações internacionais já é privilegiado, graças à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que há 12 anos assina e libera as principais revistas científicas para os programas de pós-graduação.

Fonte: Jornal Estadão de 05/01/13

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Livros grátis para Kindle, Tablets e Smartphones.

A lista de livros disponíveis gratuitamente está em constante mudança e novos livros são sempre adicionados, enquanto outros são retirados. Diversos clássicos de autores como Jane Austen, Tolstoy, Oscar Wilde e Jonathan Swift estão disponíveis. Você pode procurar pelas obras utilizando o título, palavras-chave, o gênero ou pela opção de busca na lista de livros mais recentes.



Além de aproveitar todos os benefícios da leitura e a praticidade de um e-book, você também poderá treinar sua proficiência em inglês, já que todos os livros oferecidos são nesse idioma.

É importante atentar para outro detalhe, especificado nas instruções do site. Como a maioria dos livros é oferecida gratuitamente na Amazon dos Estados Unidos, você deverá utilizar o endereço do site amazon.com (com domínio norte-americano) para conseguir os livros.

Para aqueles que não possuem o aparelho, é possível baixar o aplicativo da plataforma em smartphones como iPhone, iPod, Android, Windows Phone 7 e BlackBerry, em sistemas operacionais como Mac, Windows 8, Windows 7, XP e Vista e também nos tablets iPad, Android Tablet e Windows 8. Além disso, é possível ler os livros no seu navegador de internet, no Kindle Cloud Reader.

Mídias como o Kindle oferecem uma plataforma diferenciada de outros aparelhos já que são projetadas especificamente para a leitura, utilizando a tecnologia de tinta eletrônica ou papel eletrônico, sem iluminação e até mesmo com certa textura diferenciada.

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Fonte: Universia.