Onde estará aquele PDF que, no semestre passado, você salvou para ler ‘depois’?
Infinitos arquivos, múltiplas pastas, tranqueiras mil. Sejamos francos: a vida digital pode facilmente se tornar um irresoluto caos.
O fato é que, mesmo sufocados pela avalanche informacional que nos cerca, somos constantemente engolidos pelos sedutores mares da web. E o resultado não poderia ser outro: dezenas ou mesmo centenas de arquivos espalhados pelo disco rígido.
Esse é um drama comum para os usuários da rede. E os cientistas não estão isentos desse tumulto organizacional. Pensando nisso, um time de desenvolvedores bolou um aplicativo, específico para acadêmicos, que promete botar ordem na casa. Trata-se do
A ideia é tão simples quanto interessante: o programa rastreia seu disco rígido e traz à tona todos os PDFs que você guarda. Uma vez encontrados, eles são automaticamente dispostos em um sistema único de visualização – otimizando a leitura e proporcionando, em uma interface agradável, um panorama geral dos arquivos.
O grande lance – e agora, sim, temos um atributo de notável apelo – é que o ReadCube foi desenhado especificamente para a leitura de artigos científicos. Isso significa que ele reconhece automaticamente um paper – desde que ele esteja indexado nas bases de dados integradas ao aplicativo – e, em poucos segundos, é capaz de localizar o periódico ou o repositório a que cada documento pertence.
E mais: as referências bibliográficas de seu velho e bom PDF ganharão vida. O aplicativo as identifica e, como num passe de mágica, as transforma em hyperlinks. Assim, o leitor poderá, sem enveredar pelas distrações típicas do mundo virtual, surfar pelos diferentes artigos científicos que embasam a referida publicação.
Exatamente por isso os desenvolvedores definem o ReadCube como um “reference manager”, isto é, um “gerenciador de referências”.
Mas suas funções vão além: caixas de comentário e simulação de caneta marca-texto podem ser ferramentas úteis para conduzir a leitura da maneira mais proveitosa possível.
Para saber mais leia na íntegra o artigo da Ciência Hoje.
Fonte: Biblioteca UFRGS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário