Por dentro do esconderijo de Anne Frank.
“Ao longo de todo o tempo em que aqui estive, ansiei inconscientemente - e por vezes conscientemente - por confiança, amor e afeição física. Este anseio pode variar em intensidade, mas está sempre presente.” - Anne Frank.
Conhecendo a história – Em meados de julho de 1942, na Holanda ocupada pelo Nazismo, a Família Frank decidiu abandonar sua casa e grande parte de seus pertences para fugir do mundo. Como judeus, eles eram o principal alvo de Adolph Hitler, que pregava o antissemitismo como princípio fundamental do Partido Nazista. No caminho para o esconderijo em que passariam cerca de dois anos, nenhum deles fazia ideia de como a vida seria a partir de então.
Pouco tempo depois, outros se juntaram à família Frank. As oito pessoas dividiram-se nos escassos cômodos encontrados no anexo secreto, esconderijo localizado no prédio em que trabalhava Otto Frank, marido de Edith e pai de Margot e Anne Frank. Com a ajuda de amigos, eles conseguiram comprar o necessário para sua sobrevivência.
Assim foi até 04 de agosto de 1944, quando policiais holandeses e um membro da SS (Schutzstaffel – A Polícia Nazista) invadiram o anexo secreto e levaram presos os oito judeus escondidos. Eles foram separados e enviados para campos de concentração. Quando finalmente a guerra havia acabado, e os judeus libertados, só Otto Frank estava vivo.
“Ao longo de todo o tempo em que aqui estive, ansiei inconscientemente - e por vezes conscientemente - por confiança, amor e afeição física. Este anseio pode variar em intensidade, mas está sempre presente.” - Anne Frank.
Conhecendo a história – Em meados de julho de 1942, na Holanda ocupada pelo Nazismo, a Família Frank decidiu abandonar sua casa e grande parte de seus pertences para fugir do mundo. Como judeus, eles eram o principal alvo de Adolph Hitler, que pregava o antissemitismo como princípio fundamental do Partido Nazista. No caminho para o esconderijo em que passariam cerca de dois anos, nenhum deles fazia ideia de como a vida seria a partir de então.
Pouco tempo depois, outros se juntaram à família Frank. As oito pessoas dividiram-se nos escassos cômodos encontrados no anexo secreto, esconderijo localizado no prédio em que trabalhava Otto Frank, marido de Edith e pai de Margot e Anne Frank. Com a ajuda de amigos, eles conseguiram comprar o necessário para sua sobrevivência.
Assim foi até 04 de agosto de 1944, quando policiais holandeses e um membro da SS (Schutzstaffel – A Polícia Nazista) invadiram o anexo secreto e levaram presos os oito judeus escondidos. Eles foram separados e enviados para campos de concentração. Quando finalmente a guerra havia acabado, e os judeus libertados, só Otto Frank estava vivo.
Família Frank. Da esq. para a dir.: Margot, Otto, Anne e Edith. Fonte: questgarden.com |
Anne e o diário – Toda a história está registrada no Diário de Anne Frank, que a acompanhou durante 12 de junho de 1942 a 1º de agosto de 1944. Nele, a garota descreveu como eram seus dias no esconderijo. As brigas constantes, os conflitos familiares e o medo dividiam espaço com o bom humor e a esperança de um futuro melhor nas páginas do caderno.
Fonte: homoliteratus.com |
O diário foi deixado no esconderijo quando os moradores foram capturados. Uma das amigas das famílias o encontrou e, quando a morte de Anne foi confirmada, o entregou a Otto Frank. Tempos depois, ele decidiu pela publicação dos escritos, o que era um desejo da filha. Junto com sua segunda esposa, fundou a Anne Frank Fonds (AFF), em 1963, na Basileia (Suíça), Fundação responsável por promover trabalhos de caridade em homenagem a Anne e Otto e por disseminar as palavras de Anne ao mundo.
O livro transformou-se em um dos relatos mais importantes sobre os acontecimentos da Segunda Guerra/Nazismo (os manuscritos de Anne fazem parte do Programa Memória do Mundo da UNESCO) e já vendeu cerca de 30 milhões de cópias em todo o mundo.
Anne Frank Museum – É possível adentrar os espaços que foram ocupados pela Família Frank e seus companheiros de esconderijo. O Museu de Anne Frank foi fundado no dia 03 de maio de 1960, em Amsterdam, por iniciativa de Otto Frank, que criou o Instituto Anne Frank para impedir a demolição do prédio. Segundo ele, o espaço deveria tornar-se público, com o objetivo de permitir a comunicação entre diferentes culturas e religiões.
Atualmente, o lugar é ponto de parada obrigatório para os turistas que viajam à Holanda. Lá dentro você pode observar como os cômodos eram divididos: o quarto que Anne dividia com outro morador, a mesa em que estudava e escrevia em seu diário, o quarto de seus pais e sua irmã, a sala em que, juntos, escutavam ao rádio e muito mais.
A experiência em 3D - Para aqueles que não podem viajar à Holanda, o Museu Anne Frank disponibiliza um site que permite a visita virtual ao esconderijo. A experiência em 3D permite que você ande pelo prédio, escolhendo onde parar, observando os móveis e objetos que estavam lá no período da Guerra.
Conta, ainda, com informações sobre a casa e histórias de seus moradores, gravações em áudio que, acompanhados de trilha sonora, guiam os visitantes por entre os cômodos e a visita a locais que não são permitidas no Museu físico. É uma experiência incrível para aqueles que conhecem a história de Anne Frank, mas por inúmeros motivos não podem visitá-lo. Essa é a chance!
Por dentro do site. Fonte: darrenstraight.com |
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Se você se interessou pela história, saiba que o livro está disponível na Biblioteca Central para empréstimo! Boa leitura!
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