Para melhorar o nível de qualidade na elaboração de artigos científicos por pesquisadores brasileiros, a Universidade de São Paulo (USP), líder em produção científica no país, lançou o curso de Escrita Científica. Formatado para a web e oferecido gratuitamente, o curso tem como objetivo auxiliar pesquisadores e estudantes de pós-graduação na elaboração de artigos de maior relevância acadêmica.
A redação de trabalhos científicos, elaborados para serem publicados em revistas, é um dos gargalos para o crescimento da produção científica das universidades, incluindo a própria USP, afirmou o pró-reitor de pesquisa da instituição, Marco Antonio Zago, em reunião recente com dirigentes da universidade. ”A técnica não é dominada amplamente, em especial pelos pesquisadores principiantes e alunos de pós-graduação”, disse Zago.
É por isso que o curso online de escrita científica foi pensado de forma didática e intuitiva. Desenvolvido pelo professor Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos-SP, o curso é dividido em 8 módulos e conta com videoaulas que explicam, passo a passo, cada uma das partes que compõem o paper (títulos, introdução, resultados, conclusões). Há um tópico especial sobre a elaboração de textos científicos em inglês. Além das videoaulas, que podem ser consultadas a qualquer momento, os interessados ainda contam com apostilas explicativas e materiais didáticos extras, que trazem indicações de obras de referência recomendadas por Zucolotto. Todos os materiais podem ser baixados livremente. O curso, no entanto, não disponibiliza a emissão de certificados.
O baixo índice de repercussão internacional de parte da pesquisa produzida nacionalmente é um dos principais problemas que impactam diretamente na inovação do Brasil. No ranking do Índice Global de Inovação 2013, produzido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, por exemplo, o país ficou em 64ª lugar entre 142 países. A análise de problemas na qualidade dos artigos científicos foi um dos destaque nas reuniões do último encontro realizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Recife-PE, no final de julho. Na ocasião, representantes de agências de fomento apontaram a necessidade de estimular a qualidade dos trabalhos publicados por cientistas brasileiros, especialmente quando os artigos são feitos em inglês.
Fonte: Charlezine.
A redação de trabalhos científicos, elaborados para serem publicados em revistas, é um dos gargalos para o crescimento da produção científica das universidades, incluindo a própria USP, afirmou o pró-reitor de pesquisa da instituição, Marco Antonio Zago, em reunião recente com dirigentes da universidade. ”A técnica não é dominada amplamente, em especial pelos pesquisadores principiantes e alunos de pós-graduação”, disse Zago.
É por isso que o curso online de escrita científica foi pensado de forma didática e intuitiva. Desenvolvido pelo professor Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos-SP, o curso é dividido em 8 módulos e conta com videoaulas que explicam, passo a passo, cada uma das partes que compõem o paper (títulos, introdução, resultados, conclusões). Há um tópico especial sobre a elaboração de textos científicos em inglês. Além das videoaulas, que podem ser consultadas a qualquer momento, os interessados ainda contam com apostilas explicativas e materiais didáticos extras, que trazem indicações de obras de referência recomendadas por Zucolotto. Todos os materiais podem ser baixados livremente. O curso, no entanto, não disponibiliza a emissão de certificados.
O baixo índice de repercussão internacional de parte da pesquisa produzida nacionalmente é um dos principais problemas que impactam diretamente na inovação do Brasil. No ranking do Índice Global de Inovação 2013, produzido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, por exemplo, o país ficou em 64ª lugar entre 142 países. A análise de problemas na qualidade dos artigos científicos foi um dos destaque nas reuniões do último encontro realizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Recife-PE, no final de julho. Na ocasião, representantes de agências de fomento apontaram a necessidade de estimular a qualidade dos trabalhos publicados por cientistas brasileiros, especialmente quando os artigos são feitos em inglês.
Fonte: Charlezine.
Nenhum comentário:
Postar um comentário